04/11/2012
Boletim
internacional
de
desenvolvimento
local
sustentável
Boletim
informativo
#93
1º
de
novembro
de
2012
Sumário
De
pequenos
passos
a
passos
de
gigante:
o
grupo
de
ajuda
e
o
empoderamento
das
mulheres
das
aldeias
na
Índia.
Mensagem
da
equipe
editorial
Éléonore
Dupré,
francesa,
estudante
no
Instituto
de
Estudos
Políticos
em
Aix-en-Provence,
realizou
dentro
de
sua
formação
um
estágio
de
estudo
de
6
meses
na
Associação
Serva
Seva
Farms
(ASSEFA)
na
Índia.
O
objetivo
da
pesquisa
tinha
por
objeto
o
empoderamento
das
mulheres
nas
aldeias
da
ASSEFA.
Ela
nos
comunica
aqui
as
principais
constatações
de
seu
estágio.
Já
mencionamos
em
nosso
boletim
de
desenvolvimento
comunitário
esta
organização
indiana,
em
especial
no
número
#60.
ASSEFA
continua
sua
obra
desde
1968
a
fim
de
apoiar
os
pobres
no
enfrentamento
de
sua
vida
social,
econômica
e
cultural.
ASSEFA,
agora
está
ativa
junto
a
10
150
aldeias,
com
uma
população
de
cerca
de
5
milhões
de
pessoas,
e
isto
em
7
estados
da
União
Indiana
!
Yvon
mantém
laços
estreitos
com
a
ASSEFA
desde
2002
e
ele
confirma
o
testemunho
de
Éléonore
sobre
a
importância
dada
ao
reforço
das
capacidades
das
mulheres,
em
especial
pelos
grupos
de
ajuda
mútua
femininos.
Judith
Hitchman
Yvon
Poirier
Martine
Theveniaut
De
pequenos
passos
a
passos
de
gigante:
o
grupo
de
ajuda
e
o
empoderamento
das
mulheres
das
aldeias
na
Índia.
Por
Éléonore
Dupré
Em
uma
aldeia
afastada
do
Tamil
Nadu,
dentro
de
uma
cabana
precária,
uma
jovem,
vestida
pobrement
está
agachada:
ela
prepara
o
almoço.
Com
12
anos
ela
deixou
a
escola.
Alguns
anos
mais
tarde,
seus
pais
a
casaram
com
um
homem
de
uma
família
vizinha.
Ela
nunca
foi
sozinha
além
da
cidade
mais
próxima,
Natham,
situada
a
7
km.
Na
mesma
aldeia,
na
extremidade
de
um
caminho
de
terra
onde
brincam
crianças,
encontra-se
uma
outra
casa,
nova
e
espaçosa.
Sentada
com
outras
mulheres
sob
uma
grande
veranda,
uma
mulher
nos
acolhe
com
chai
e
vadai1.
Ela
fala,
com
orgulho,
de
seus
três
filhos
que
fazem
seus
estudos
superiores
na
metrópole
da
região.
Ela
fala
do
sucesso
financeiro
de
sua
família,
à
qual
ela
contribuiu
muito.
Ela
fala
de
seu
papel
no
seio
da
aldeia,
enquanto
presidente
do
grupo
de
ajuda
mútua
(GEF2).
Ela
assumiu
a
organização
da
coleta
e
do
tratamento
do
leite.
Sua
atividade
lhe
garantiu
um
novo
status
no
seio
de
sua
família
e
de
sua
aldeia.
Com
entusiasmo,
ela
descreve
as
terras
que
eles
puderam
comprar
e
cultivar
graças
à
renda
da
industria
leiteira.
Com
segurança,
ela
afirma
que
ela
está
sendo
levada
a
entrar
em
contato
com
o
diretor
do
banco
nacional
indiano,
que
ela
viaja
livremente
sozinha
em
outros
estados.
Além
disso,
esta
atividade
não
beneficia
somente
ela,
mas
todos
os
membros
do
GEF
que
puderam
aumentar
sua
renda
e
melhorar
sua
condição
de
vida.
Estas
duas
histórias
acontecem
na
mesma
aldeia,
Mathukarampathy,
estas
duas
histórias
descrevem
a
mesma
mulher,
Kala.
A
primeira
data
de
uns
quinze
anos,
a
segunda
acontece
hoje.
Como
é
que
esta
mudança
aconteceu?
Quais
são
os
fatores
que
transformaram
a
vida
desta
mulher?
Se
é
possível
isolar
a
ou
as
variáveis
que
permitiram
essa
metamorfose
(ligada
em
especial
às
importante
mutações
que
a
sociedade
indiana
conheceu
durante
estas
últimas
décadas),
tentarei
aqui
demonstrar
o
papel
das
GEF
para
favorecer
o
empoderamento3
das
mulheres
indianas.
Um
grupo
de
ajuda
mútua
é
uma
associação
voluntária
de
pessoas
(no
máximo
vinte),
compartilhando
uma
proximidade
geográfica
e
de
interesses.
Formado
de
forma
democrática,
este
grupo
não
tem
filiação
política.
O
grupo
se
reúne
de
maneira
regular
a
fim
de
contribuir
para
uma
poupança
e
debatar
sobre
eventuais
problemas.
O
compartilhamento
desta
poupança
oferece
sucessivamente
aos
membros
do
grupo
o
acesso
a
um
empréstimo.
Um
componente
maior
do
êxisto
desses
grupos
é
sua
uniformidade:
são
geralmente
mulheres
(os
estudo
empíricos
atestam
a
solvabilidade
dos
grupos
de
mulheres),
originárias
de
uma
mesma
aldeia
(o
grupo
de
pares
assegura
um
reembolso
regular).
O
termo
de
empoderamento
pode
ser
definido
como
um
processo
pelo
qual
um
indivíduo
ou
um
grupo
de
pessoas
desenvolve
sua
capacidade
de
fazer
escolhas
e
de
transformar
essas
escolhas
em
ações
e
resultados
desejados.
Em
que
medida
os
GEF
atuam
em
favor
de
um
empoderamento
da
mulher?
À
luz
das
pesquisas
bibliográficas
e
das
experiências
de
campo
coletadas
no
seio
da
ONG
ASSEFA4,
as
propostas
seguintes
podem
ser
apresentadas
(I):
o
grupo
de
ajuda
mútua
trouxe
reais
mudanças
materiais
(o
bem
estar
da
mulher
e
da
família)
e
psicológicos
(a
mulher
se
torna
agente5
de
sua
existência).
(II)
O
êxito
do
GEF
repousa
sobre
diferentes
variáveis
econômicas
e
societais
que
condicionam
o
empoderamento
das
mulheres :
a
viabilidade
deo
sistema
de
micro-crédito
e
o
controle
real
das
mulheres
sobre
os
empréstimos
que
elas
fizeram.
(III)
O
apoio
de
uma
ONG
local
pode
possibilitar
responder
a
esses
desafios
socio-econômicos.
O
grupo
de
ajuda
mútua,
apoio
material
e
revolução
psicológica
Bem
estar
das
mulheres
e
de
sua
família
O
acesso
ao
micro
crédito
permite
às
mulheres
assumir
as
despesas
quotidianas
e
excepcionais
e
assim
facilita
e
melhora
sua
condição
de
vida.
De
fato,
o
grupo
de
ajuda
mútua
assegura
o
acesso
aos
empréstimos
a
fim
de
lançar
atividades
lucrativas
e
assumir
as
despesas
ligadas
às
cerimônias,
à
educação,
à
moradia
ou
à
saúde.
Por
exemplo,
no
seio
das
GEF
coordenadas
pela
ASSEFA,
as
mulheres
podem
fazer
um
empréstimo
para
despesas
médicas.
Estas
numerosas
oportunidades
e
serviços
(moradia,
educação,
saúde)
não
vão
beneficiar
somente
as
mulheres,
mas
evidentemente
toda
sua
família.
Os
estudos
de
caso,
como
aquele
apresentado
em
introdução,
destacam
a
melhoria
geral
das
condições
de
vida.
Mais
além
do
apoio
material,
uma
mudança
psicológica
O
grupo
de
ajuda
mútua
não
é
somente
uma
instituição
financeira,
é
também
um
fórum
onde
as
mulheres
se
reúnem
para
debater
de
questões
que
eram
proíbidas
no
passado
(as
violências
domésticas,
o
assêdio
para
o
dote,
etc.)
e
enfrentar
juntas
as
adversidades
da
vida.
No
seio
da
ASSEFA
por
exemplo,
as
mulheres
do
grupo
de
ajuda
mútua
lançaram
programas
sociais
como
apoio
durante
a
maternidade
ou
no
momento
de
um
falecimento
(Sarvodaya6
sistema
de
seguridade
social)
ou
casamentos
coletivos
para
aliviar
as
famílias
da
custosa
organização
da
cerimônia,
acarretando
um
endividamento
importante.
Por
meio
de
seu
engajamento
no
seio
de
grupos
de
ajuda
mútua,
as
mulheres
podem
ter
acesso
a
cargos
que
eram
reservados
aos
homens
no
passado
(na
administração,
veterinários,
etc.).
De
fato,
o
GEF,
graças
às
formações
que
oferece
e
ao
apoio
que
ele
dá,
constitui
uma
verdadeira
oportunidade
para
apanhar
novas
oportunidades.
Ele
permite
à
mulher
se
tornar
ator
de
sua
existência
e
desafiar
o
status
inferior
que
lhes
cabe
ainda
dentro
da
sociedade.
Questões
econômicas
e
societais
O
êxito
do
grupo
de
ajuda
mútua
e
seus
benefícios
para
a
mulher
repousa
ao
mesmo
tempo
sobre
a
viabilidade
do
sistema
de
micro
crédito
tanto
como
o
controle
que
a
mulher
exerce
sobre
o
empréstimo.
- Micro crédito e empoderamento das mulheres na sociedade indiana
Vozes
se
levantaram
para
criticar
a
pertinência
do
micro
crédito
e
dos
GEF
para
responder
às
problemáticas
da
pobreza,
em
especial
no
caso
das
mulheres7.
Numerosos
estudos
mostram,
pelo
contrário,
resultados
animadores
de
empoderamento
das
mulheres
graças
ao
micro
crédito8.
Na
verdade,
as
instituições
de
micro
crédito
baseadas
sobre
grupos
de
mulheres
deram
resultados
muito
positivos :
a
pressão
dos
pares9
no
seio
do
grupo
é
uma
garantia
eficaz
permitindo
de
assegurar
a
solvabilidade
financeira
do
grupo.
Swain10
acrescenta
que
a
associação
dos
GEF
com
uma
ONG
é
um
elemento
que
assegura
a
viabilidade
da
instituição
de
micro
crédito.
O
estudo
da
ONG
ASSEFA
apóia
este
argumento
pois
ela
reforça
o
sistema
de
micro
crédito
oferecendo
formações
aos
responsáveis
dos
grupos
de
ajuda
mútuas
e
criando
estruturas,
horizontal
(rede
de
grupos
de
ajuda
mútua)
e
vertical
(grupo
de
ajuda
mútua
e
os
diferentes
graus
de
instituições
coordenadoras
(Sarvodaya
Mutual
Benefit
Trust,
Sarvodaya
Nano
Finance
Limited).)
Juntas
estas
estruturas
asseguram
uma
gestão
eficaz
do
grupo
bem
como
um
apoio
econômico
importante.
- Grupos de ajuda mútua, face à sociedade
Dito
isto,
é
necessário
observar
as
numerosas
mutações
sociais
que
inicia
o
novo
estatuto
das
mulheres
graças
aos
grupos
de
ajuda
mútua,
mas
também
enunciar
a
possibilidade
de
repercussões
negativas
depois
do
engajamento
das
mulheres
nestes
grupos.
A
roda
da
mudança
no
seio
das
sociedades
comporta
inércias
que
perpetuam
códigos
e
costumes.
Em
função
dessa
nova
renda
recebida
por
sua
mulher,
alguns
maridos
tendem
a
reduzir
seu
apoio
financeiro
dentro
do
lar.
Pudemos
constatar
que
em
uma
maioria
de
casos,
a
carga
de
trabalho
da
mulher
cresceu
por
causa
de
seu
engajamento
no
seio
dos
grupos
de
ajuda
mútua.
A
mais,
o
controle
do
empréstimo
nem
sempre
é
deixado
naa
mãos
das
mulheres.
No
pior
dos
casos,
acontece
que
a
mulher
desempenhe
somente
um
papel
de
intermediário
entre
o
banco
e
seu
marido.
Enfim,
pudemos
constatar
que
o
novo
acesso
ao
micro
crédito
pode
conduzir
a
um
aumento
das
violências
domésticas
dentro
dos
lares
das
mulheres
dos
grupos
de
ajuda
mútua,
símbolo
de
uma
resistência
a
uma
mudança
da
sociedade11.
Assim
o
processo
de
empoderamento
comporta
repercussões
importantes
no
seio
da
sociedade
pois
ele
questiona
seus
códigos
e
costumes.
Respostas
e
perspectivas:
GEF
e
ONG
local,
o
exemplo
da
ASSEFA
Consciente
destes
desafios
no
seio
da
sociedade
indiana
e
do
sistema
de
micro
crédito,
ASSEFA
defende
uma
abordagem
holística
do
desenvolvimento
para
tentar
corrigir
estes
paradigmas.
Em
vez
de
considerar
os
grupos
de
ajuda
mútua
como
ferramentas
para
garantir
a
eficácia
do
micro
crédito,
o
micro
crédito
é
visto
como
uma
ferramenta
ao
serviço
das
mulheres,
reunidas
nos
GEF,
a
fim
de
melhorar
sua
existência.
Além
do
micro
crédito,
os
GEF
da
ASSEFA
se
ocupam
de
numerosas
atividades
como
a
coleta
do
leite
para
os
cinco
laticínios,
constituídos
em
cooperativas
que
elas
dirigem,
mas
também
das
atividades
sociais
como
os
casamentos
coletivos,
ou
um
seguro
maternidade
ou
falecimento.
Elas
se
envolvem
na
gestão
das
escolas
da
ASSEFA
e
têm
acesso
a
cargos
na
administração
política,
em
especial,
no
seio
dos
Panchayats,
unidade
política
da
base
na
Índia.
Ajudando
os
GEF,
a
ONG
ASSEFA
aumenta
as
possibilidades
oferecidas
às
mulheres.
A
abordagem
de
desenvolvimento
global
e
holístico
da
ASSEFA
coloca
as
mulheres
no
cerne
do
desenvolvimento.
Assim,
os
GEF
desempenham
um
papel
chave
no
conjunto
das
atividades
dos
10
150
aldeias
associadas.
No
caso
preciso
do
micro
crédito,
uma
solidariedade
e
ajuda
mútua
se
acrescenta
à
tradicional
“pressão
do
grupo”
em
favor
do
reembolso
do
empréstimo.
Assim,
associado
ao
fato
que
os
grupos
de
ajuda
mútua,
pelo
viés
dos
“Trusts”,
são
proprietários
de
suas
instituições
financeiras,
o
desempenho
do
micro
crédito
na
ASSEFA
é
reconhecida
como
uma
das
mais
exitosas,
com
uma
taxa
de
reembolso
ultrapassando
99%.
Símbolo
do
sucesso
dos
GEF
da
ASSEFA,
essa
porcentagem,
no
entanto,
ilustra
somente
sua
dimensão
econômica.
A
história
pessoal
de
Kala
se
acrescenta
a
milhares
de
outras.
É
a
história
de
pequenos
passos,
que,
ao
metamorfosear
a
existência
destas
mulheres,
transformam-se
em
passos
de
gigante.
A
respeito
do
boletim
Este
boletim
é
publicado
em
francês,
em
inglês,
em
espanhol
e
em
português.
Ele
é
realizado
de
forma
totalmente
voluntária
desde
o
primeiro
número
publicado
em
2003.
A
equipe
editorial
quer
agradecer
as
pessoas
voluntárias
seguintes
pelo
seu
engajamento
na
tradução
e
na
revisão:
Michel
Colin
(Brasil)
Paula
Garuz
Naval
(Irlanda)
Évéline
Poirier
(Canadá)
Brunilda
Rafael
(França)
Além
disto,
gostaríamos
de
agradecer
o
Policy
Research
Institute
for
the
Civil
Sector
(PRICS)
do
Seikatsu
Club
no
Japão
pela
tradução
para
o
japonês.
Os
boletins
estão
na
internet
em
dois
endereços.
http://developpementlocal.blogspot.com/
Entrar
em
contato
conosco
(para
informações,
novas
assinaturas
e
cancelamento
de
assinaturas)
Yvon
Poirier
ypoirier@videotron.ca
3
O
termo
« empoderamento»
não
conhece
até
hoje
tradução
exata
em
francês.
Foram
propostos
como
eventuais
sinônimos,
os
termos
de
« responsabilização »,
« habilitação
»
e
« autonomização ».
4
L’ASSEFA*
é
uma
Organização
não
governamental
indiana,
com
mais
de
quarenta
anos
de
experiência.
Ela
é
baseada
no
Tamil
Nadu.
Para
defender
um
desenvolvimento
holístico
e
sustentável,
ela
diversificou
e
estendeu
sua
ação
em
vários
estados,
trabalhando
com
crianças,
mulheres
e
comunidades.
A
organização
se
compromete
a
trabalhar
para
o
« bem
estar
de
todos »
(Sarvodaya)
e
para
um
desenvolvimento
sustentável
cujo
ator
chave
é
a
população
(Swadeshi).
Eu
tive
a
sorte
de
viver
no
seio
desta
organização
durante
cinco
meses
e
acompanhar
suas
atividades,
em
especial,
aquelas
que
são
organizadas
em
torno
dos
grupos
de
ajuda
mútua.
*Association
for
Sarva
and
Seva
farm.
Vem
do
sanscrito
“sarva”
:
todos
;
“seva”:
serviço.
5
Amartya
Sen
define
o
termo
de
agente
como
a
busca
de
objetivos
e
de
metas
que
uma
pessoa
tem
razão
de
apreciar.
Em
L’inde,
histoire
culture
et
identité.
A.
Sen
7
D.
Adam
fala
de
“indústria
de
micro
dívida”
para
qualificar
os
grupos
de
ajuda
mútua.
Mayoux
contesta
as
capacidades
de
crescimento
das
micro
empresas.
Scully
Dawkins
se
interroga
sobre
o
foco
sobre
as
micro
empresas
em
detrimento
de
necessárias
reformas
estruturais .
8
Dr
Aparna
Basu
na
obra
Women's
empowerment
and
SHG.
E
Ranjula
Bali
Swain
em
Can
micro-finance
empower
women
:
Self-help
groups
in
India.
11
Um
aumento
de
10%
das
violências
domésticas
foi
constatado
nos
lares
de
mulheres
dos
grupos
de
ajuda
mútua.
Em
Can
micro-finance
empower
women
:
Self-help
groups
in
India
de
Ranjula
Bali
Swain